120 Batimentos por Minuto levou o Grande Prêmio do Júri em Cannes. Trata-se de uma recriação ficcional das atividades do Act Up Paris, associação militante de luta contra a aids, surgida em 1989. O filme começa dois anos depois, flagrando seus ativistas ao exigirem do governo Mitterrand e da indústria farmacêutica providências para debelar a doença. Ao mesmo tempo, há o romance do HIV positivo Sean (Nahuel Pérez Biscayart, na foto) com um novo integrante do grupo (Arnaud Valois). Com energia e lucidez, o diretor e roteirista Robin Campillo, de 55 anos, faz um estupendo registro de época com as dores de quem viveu o drama intensamente. Direção: Robin Campillo (120 Battements par Minute, França, 2017, 140min). 16 anos.