A Morte de Stalin não é um drama, vale avisar. Trata-se de uma deliciosa comédia farsesca que parte de um detalhe real da trajetória do ditador russo. Com um elenco afiado (e falado em inglês), o filme recria os dias que antecederam a morte de Josef Stalin (Adrian McLoughlin), em 1953. Acometido de um mal súbito, ele fica inconsciente, enquanto o alto escalão do governo articula um substituto para o poder. O humor é refinado e não há necessidade de conhecimentos prévios da história do líder soviético. O tom cômico com políticos patetas (e patéticos) será facilmente compreendido pelo espectador. Direção: Armando Iannucci (The Death of Stalin, Inglaterra/França/Bélgica/Canadá, 2017, 107min). 12 anos.