A Morte Te Dá Parabéns
Resenha por Miguel Barbieri Jr
A Blumhouse Productions lançou dois originais filmes de terror neste ano: Fragmentado e Corra!. A terceira empreitada, A Morte Te Dá Parabéns, não está à altura dos outros. Embora faça uma espirituosa brincadeira com o gênero (sim, há motivos para risos), a trama se perde entre sonhos e realidade e nem mesmo o desfecho consegue convencer. Parece uma colcha de retalhos mal-ajambrada de Pânico com Feitiço do Tempo. Na história, a universitária Tree (Jessica Rothe) acorda de ressaca ao lado de um rapaz desconhecido (Israel Broussard). É dia de seu aniversário e, até a hora de sua morte, a moça reencontra o namoradinho, as colegas de irmandade, a amiga com quem divide o quarto (papel de Ruby Modine), o amante casado… Trata-se de um pesadelo, com um mascarado assassino, que será repetido, quase da mesma maneira, outras dezesseis (!) vezes. Dá para encontrar engenhosidade no roteiro, mas, no fim das contas, ele serve apenas como exercício confuso de uma paródia macabra. Direção: Christopher Landon (Happy Death Day, EUA, 2017, 96min). 14 anos.