Namorado de uma francesa em Paris, o escritor Alberto (Sergio Guizé) recebe a missão de seu futuro sogro: voltar ao Brasil e, numa região inóspita, encontrar o local onde um antropólogo foi vítima de um ritual antropofágico. Lá, ele conta com o apoio do taxista Tião (Fabrício Boliveira). Os rincões do país são vistos pelo diretor e roteirista Willy Biondani numa fábula de fotografia de cores quentes e gente esquisita. Há algo de realismo fantástico na trajetória de erros do protagonista, sujeito arrogante que passará por uma transformação. Embora se arrisque num cinema ousado e hermético, o realizador fecha as portas para a compreensão numa conclusão obscura. Direção: Willy Biondani (Brasil, 2018, 94min). 14 anos.