Até que a Sorte nos Separe 3

Tipos de Gêneros dramáticos: Comédia
Veja Rio:
  • Direção: Roberto Santucci Marcelo Antunez, Roberto Santucci e Marcelo Antunez
  • Duração: 106 minutos
  • Recomendação: 12 anos
  • País: Brasil
  • Ano: 2015

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

É muito mais fácil encontrar na TV programas fazendo sátiras políticas do que no cinema. Os tempos são diferentes: a televisão produz suas atrações praticamente de uma semana para a outra, enquanto os filmes demoram para ser rodados, finalizados e lançados — daí a piada da hora perde o timing e envelhece. A saída, portanto, para a sobrevivência da cinessérie Até que a Sorte Nos Separe foi brincar com algo recente: a crise econômica que se agravou no país em 2015. Ok, trata-se de humor da estação que já estará caduco em alguns meses. Por enquanto, dá para se divertir com a continuação da trajetória de Dino (Leandro Hassum). Ele perdeu, novamente, sua fortuna no episódio anterior e, em Até que a Sorte Nos Separe 3, ganha uns trocados vendendo biscoitos no sinal. Um atropelamento o coloca por sete meses num hospital e, ao sair do coma, descobre algo capaz de tirar sua família do buraco: Tom (Bruno Gissoni), responsável pelo acidente, é filho de Rique (Leonardo Franco), o homem mais rico do Brasil. E, para melhorar, sua filha (Julia Dalavia) está namorando o herdeiro. O pai dele, encantado com a simplicidade e transparência de Dino, decide dar a ele um emprego-cabide em sua corretora de valores. O roteiro não foge do óbvio e, por isso mesmo, consegue fazer rir com sua graça popular. Rique, claro, é uma cópia de Eike Batista e sua mulher (Emanuelle Araújo) usa até uma “coleira” no pescoço, inspirada em Luma de Oliveira. Há bons momentos nas faíscas entre a dondoca e a ex-nova-rica Jane (Camila Morgado), esposa de Dino. A cereja do bolo, contudo, vem de Brasília. Na conversa de Dino e seu colega de trabalho (Kiko Mascarenhas) com Dilma, sobram farpas, inclusive, para as “pedaladas” (fiscais) — e Mila Ribeiro rouba a cena como a intérprete da presidente. Mas, entre muitos acertos, a comédia acaba se rendendo ao politicamente correto quando abraça o romantismo em seu desenrolar. Estreou em 24/12/2015.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.