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Até que a Sorte nos Separe 3

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 13h54 - Publicado em 23 dez 2015, 14h27
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  • Tipos de Gêneros dramáticos: Comédia
    Veja Rio:
    • Direção: Roberto Santucci Marcelo Antunez, Roberto Santucci e Marcelo Antunez
    • Duração: 106 minutos
    • Recomendação: 12 anos
    • País: Brasil
    • Ano: 2015

    É muito mais fácil encontrar na TV programas fazendo sátiras políticas do que no cinema. Os tempos são diferentes: a televisão produz suas atrações praticamente de uma semana para a outra, enquanto os filmes demoram para ser rodados, finalizados e lançados — daí a piada da hora perde o timing e envelhece. A saída, portanto, para a sobrevivência da cinessérie Até que a Sorte Nos Separe foi brincar com algo recente: a crise econômica que se agravou no país em 2015. Ok, trata-se de humor da estação que já estará caduco em alguns meses. Por enquanto, dá para se divertir com a continuação da trajetória de Dino (Leandro Hassum). Ele perdeu, novamente, sua fortuna no episódio anterior e, em Até que a Sorte Nos Separe 3, ganha uns trocados vendendo biscoitos no sinal. Um atropelamento o coloca por sete meses num hospital e, ao sair do coma, descobre algo capaz de tirar sua família do buraco: Tom (Bruno Gissoni), responsável pelo acidente, é filho de Rique (Leonardo Franco), o homem mais rico do Brasil. E, para melhorar, sua filha (Julia Dalavia) está namorando o herdeiro. O pai dele, encantado com a simplicidade e transparência de Dino, decide dar a ele um emprego-cabide em sua corretora de valores. O roteiro não foge do óbvio e, por isso mesmo, consegue fazer rir com sua graça popular. Rique, claro, é uma cópia de Eike Batista e sua mulher (Emanuelle Araújo) usa até uma “coleira” no pescoço, inspirada em Luma de Oliveira. Há bons momentos nas faíscas entre a dondoca e a ex-nova-rica Jane (Camila Morgado), esposa de Dino. A cereja do bolo, contudo, vem de Brasília. Na conversa de Dino e seu colega de trabalho (Kiko Mascarenhas) com Dilma, sobram farpas, inclusive, para as “pedaladas” (fiscais) — e Mila Ribeiro rouba a cena como a intérprete da presidente. Mas, entre muitos acertos, a comédia acaba se rendendo ao politicamente correto quando abraça o romantismo em seu desenrolar. Estreou em 24/12/2015.

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