O sueco Björn Borg foi o tenista número 1 do mundo no fim dos anos 70. Seu principal adversário era o americano John McEnroe. Dois profissionais de temperamento oposto, eles se encontraram, em 1980, para disputar o prestigiado campeonato de Wimbledon. O registro da lendária rivalidade está no eficiente Borg vs McEnroe. Apelidado de Iceborg por sua frieza nas quadras, Borg já havia vencido o torneio quatro vezes. Bad boy explosivo, McEnroe discutia com juízes e quebrava raquetes quando contrariado. Como se trata de uma produção escandinava, dirigida pelo dinamarquês Janus Metz, as luzes recaem sobre Borg, suas manias e seu sistema metódico de treinamento. McEnroe é quase um coadjuvante do roteiro. Quem desconhece o desfecho da partida tem um aditivo extra, já que o realizador mantém o suspense, a tensão e o nervosismo como se fosse um registro em tempo real. Na pele dos protagonistas, Sverrir Gudnason e Shia LaBeouf refletem com competência, respectivamente, a educação espartana e a rebeldia dos originais. Direção: Janus Metz (Borg McEnroe, Suécia/Dinamarca/Finlândia, 2017, 107min). 12 anos.