Projetado por Grandjean de Montigny, integrante da Missão Artística Francesa que chegou ao Brasil em 1816, o solar neoclássico onde hoje funciona a Casa França-Brasil foi a primeira praça do comércio da cidade. O imóvel ainda seria utilizado como sede da alfândega, depósito e tribunal, antes de ser convertido em centro cultural, em 1990. O quarto de século de seu uso mais recente é celebrado com CFB: 25 Anos. Uma parte do acervo reúne trabalhos de vários artistas. Do chileno Alfredo Jaar será exibido Cultura = Capital, letreiro suspenso a 3,5 metros. Cildo Meireles comparece com dezesseis obras icônicas criadas a partir da moeda brasileira. Uma das salas laterais será ocupada pela instalação Remediações, do paulistano Beto Shwafaty, enquanto a outra receberá três filmes inspirados na recente história cultural e política do Brasil, cada um deles exibido por cerca de dez dias. Por fim, no espaço central estará exposto um arquivo histórico da Casa.