Cada vez mais presentes no cinema nacional, protagonistas gays ganham registro importante em Corpo Elétrico. É o caso de Elias (Kelner Macêdo), paraibano radicado em São Paulo e modelista de uma confecção. Em seu primeiro longa, Marcelo Caetano filma um personagem à vontade com sua sexualidade, que troca de parceiros sem precisar de laços afetivos. Orbitam seu cotidiano colegas da fábrica, reunidos em bares e festinhas, além de uma trupe de travestis e transformistas. São tipos comuns retratados com sinceridade, embora os conflitos do roteiro sejam rasos. Direção: Marcelo Caetano (Brasil, 2017, 94min). 16 anos.