Eduardo Coimbra

Veja Rio:

Resenha por Rafael Teixeira

Uma caminhada de apenas nove quarteirões, no mesmo bairro de Ipanema, separa as duas individuais do artista carioca em cartaz na cidade. Tal proximidade geográfica reflete ainda certas adjacências estéticas. Em Uma Escultura na Sala, na Galeria Laura Alvim, Coimbra ocupa todo o espaço expositivo com uma única grande obra, composta de 29 cubos de tamanhos variados, produzidos com ferro, pintados com tinta automotiva preta e branca, vazados em duas de suas faces. Empilhadas ou justapostas (seu interior pode, inclusive, ser ocupado pelo visitante), as peças criam áreas e caminhos dentro do imóvel. Evocações à arquitetura, sem falar na idêntica paleta bicolor dos trabalhos, se fazem notar também na exposição de Coimbra em cartaz na Galeria Nara Roesler. Batizada, não por acaso, de Fatos Arquitetônicos, a mostra reúne treze obras de parede, feitas em MDF pintado, com relevos geométricos.

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