- Direção: Jordan Vogt-Roberts
- Duração: 118 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA/Vietnã
- Ano: 2017
A primeira qualidade de Kong — A Ilha da Caveira está no desvio da zona de conforto e não ser uma refilmagem de King Kong, que já teve três versões (1933, 1976 e 2005). Ambientada em 1973, a trama mostra o interesse do explorador Bill Randa (John Goodman) em desbravar uma ilha desconhecida no Pacífico. Ao conseguir o apoio de um político, Randa se manda para o Vietnã acompanhado de um geólogo e lá contrata um mercenário (Tom Hiddleston) capaz de rastrear o local. Além de militares, a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson) se junto ao grupo. Essa longa (mas necessária) abertura para apresentar os personagens vem com uma pegada pop-retrô em uma referência ao cult Apocalypse Now. Ao chegar ao destino, Kong (maior e mais ereto do que o gorila de 2005) logo aparece — eis outro ponto positivo para não enrolar a plateia. Os efeitos visuais impressionam, há eficiente ambiência de terror e o surgimento de novas criaturas. Mas nem tudo é perfeito. Entre o grande prólogo e o saboroso epílogo, o roteiro anda em círculos deixando a narrativa frouxa e arrastada. Direção: Jordan Vogt-Roberts (Kong: Skull Island, EUA, 2017). 12 anos.