Meu Malvado Favorito 3
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Meu Malvado Favorito, de 2010, fez tanto sucesso que gerou uma continuação três anos depois. Em seguida, foi a vez de os amarelinhos tagarelas ganharem o próprio filme, Minions, de 2015. Mas a cinessérie de animação tem fôlego para aguentar um terceiro longa-metragem? Público, certamente, não vai faltar. Embora com um roteiro de estrutura irregular, Meu Malvado Favorito 3 diverte em muitos momentos. O problema maior está na divisão em três tramas paralelas: o reencontro de Gru com seu gêmeo, Dru; a aproximação de Lucy, a esposa de Gru, das filhas adotivas dele; e as trapalhadas dos Minions, que são uma atração ainda mais à parte. O grande achado é o vilão, Balthazar, criança prodígio da TV na década de 80 e, agora, um astucioso ladrão démodé. A abertura do desenho animado, ao som de Bad, de Michael Jackson, tem bossa, humor e ironia. O resto da história traz sequências igualmente hilariantes, mas, em geral, falta um elo coerente entre os personagens. Direção: Kyle Balda e Pierre Coffin (Despicable Me 3, 2017, 90min). Livre.
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