- Direção: J.J. Abrams
- Duração: 135 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA
- Ano: 2015
Não poderia haver melhor acerto do que escalar J.J. Abrams para ser o diretor e um dos roteiristas de Star Wars — O Despertar da Força, que promete arrasar nas bilheterias mundiais e, quem sabe, destronar Avatar do primeiro lugar entre os filmes mais vistos da história. Abrams, considerado o novo Spielberg, revitalizou as franquias Missão: Impossível e Star Trek e, agora, faz o mesmo com a saga interestelar criada por George Lucas, em 1977. O novo longa-metragem dá sequência a O Retorno de Jedi, de 1983, e começa com uma frase bombástica: Luke Skywalker (Mark Hamill), o último cavaleiro Jedi, está desaparecido. Quem vai atrás de uma pista dele no planeta Jakku é Poe (Oscar Isaac). O piloto, porém, esconde a informação no droide BB-8 após ser capturado pelos stormtroopers, soldados do exército da Primeira Ordem (o Império rebatizado) e integrantes do lado negro da Força. Lidera o batalhão o misterioso Kylo Ren (Adam Driver). Para encurtar a história, não dar spoilers nem estragar as (muitas) surpresas, a catadora de lixo espacial Rey (Daisy Ridley) e Fynn (John Boyega), um stormtrooper desertor, vão se unir para encontrar Luke, tido por eles como um mito. E é, assim, nessa mistura de lenda e fantasia revisitada, modernidade e nostalgia que o sétimo episódio de Star Wars se desenrola sob os olhares atentos dos fãs. Não estranhe se, numa sessão, a plateia bater palmas e assoviar em diversos momentos: no surgimento de Han Solo (Harrison Ford) e Chewbacca, da Princesa (agora General) Leia (Carrie Fisher), no primeiro voo da já obsoleta nave Millennium Falcon… As manifestações de euforia são válidas. Afinal, quem aguardou mais de três décadas por uma sequência tem a obrigação de ser bem recompensado. Há uma heroína guerreira interpretada com magnetismo pela novata Daisy Ridley, batalhas espaciais de tirar o fôlego, piadinhas na hora certa e ousadias em um roteiro afiado. Sim, valeu a espera! Estreou em 17/12/2015.