O ex-prefeito do Rio e atual deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico durante as eleições de 2020, quando o político tentou se reeleger e foi derrotado no segundo turno. Segundo a decisão da juíza Márcia Santos Capanema de Souza, da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, Crivella permanecerá inelegível por oito anos. Foi também determinada como pena a cassação do mandato do deputado.
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A defesa do político informou que irá recorrer à decisão e frisou que a sentença não tem efeito imediato. “Entre alguns absurdos da sentença irrazoável: uma juíza eleitoral que atua em eleição municipal não tem competência para cassar mandato de deputado federal”, disse em nota.
A então candidata a vice, a tenente-coronel do Exército Andréa Firmo, também não poderá se eleger pelo mesmo período. Os dois foram condenados pelo uso de recursos da campanha eleitoral para distribuição de 1,5 milhão de panfletos com informações falsas sobre o concorrente e atual prefeito do Rio Eduardo Paes. O material definia o então candidato como apoiador de medidas como a legalização do aborto, das drogas e da distribuição do chamado “kit gay” nas escolas.
De acordo com a Justiça, Firmo ainda deverá devolver aos cofres públicos o valor atualizado referente à confecção dos panfletos. Na época, foram gastos R$ 42.499,50.
A medida foi celebrada nas redes sociais por Eduardo Paes. “Aqui se faz, aqui se paga! Mentir e espalhar fake News é crime! Demora mas vem! Mentirosos, se preparem porque eu sou teimoso. Vou até o fim para a verdade ser restabelecida!”, publicou o prefeito.
https://twitter.com/eduardopaes/status/1646615303298641920?s=20
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