Dois professores do ensino médio do Colégio Santo Inácio foram acusados nesta quinta-feira (4) de assédio sexual por alunas da escola. Elas fizeram seus relatos no Twitter, em páginas que divulgam denúncias anonimamente, como a “Relatos de assédio RJ”, ou usando a hashtag #ExposedRJ. Ambas as iniciativas funcionam, na prática, como um “disque-denúncia” nas redes sociais, e vêm ajudando a jogar luz sobre práticas abusivas, principalmente de professores sobre estudantes, no ambiente escolar.
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A escola enviou um comunicado aos pais no mesmo dia. Nele, afirma que “as recentes denúncias a supostos casos de assédio” envolvendo profissionais e alunos do colégios os “surpreende e entristece”. Mais adiante, diz que o estabelecimento “não fecha os olhos” a problemas ocorridos internamente, e que todas as denúncias serão investigadas – e os autores de condutas irregulares, punidos. O colégio também anuncia a abertura de um canal interno para que possa “tomar ciência dos detalhes do ocorrido e apurar adequadamente as circunstâncias para ouvir todas as partes envolvidas e dar encaminhamentos legais aos fatos verificados”.
Procurado por VEJA RIO, o Colégio Santo Inácio enviou nota na qual afirma repudiar todo e qualquer ato de assédio. Comunica também que já abriu procedimento interno para apurar informações às quais teve acesso pelas redes sociais. De acordo com a direção da escola, nenhuma denúncia foi formalizada até agora pelo canal interno, a partir do qual terá condições de tomar as providências jurídicas cabíveis, se aplicáveis.
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