Bastaram três anos para a arte de Wallace Pato, 27 anos, migrar do subúrbio para as paredes do Museu de Arte do Rio — e também para a coleção particular de Adriana Varejão. A artista, aliás, costuma postar obras de Pato em suas redes sociais, exaltando o talento do rapaz, de quem ficou amiga. “Adriana é fechamento, parça total”, diz ele. O pintor, como prefere ser chamado, é o avesso do avesso dos artistas acadêmicos e faz questão de rejeitar qualquer rigor formal em seu trabalho.
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Autodidata, nascido e criado em Ramos, onde mantém seu ateliê, especialista em retratar cenas cotidianas e dos botequins do Rio, Pato foi aprovado no curso de Belas Artes da UFRJ, mas preferiu não se matricular. “Meus ensinamentos vêm da rua. Pintura não se aprende só na escola”, afirma.
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