Ascânio MMM conversa com o público toda semana na Casa Roberto Marinho
Atualmente, o espaço abriga a exposição Geometria Inquieta, que celebra os sessenta anos da trajetória do escultor, um “carioca nascido em Portugal”

Em cartaz até 30 de março na Casa Roberto Marinho, a exposição Geometria Inquieta reúne cerca de 100 obras que celebram os sessenta anos da trajetória do escultor Ascânio MMM — com o próprio mestre presente toda quarta-feira, às 15h, para conversar com os visitantes. “Espero contribuir para estimular o público a visitar os museus, especialmente as crianças”, diz.
Nascido em Fão, Portugal, Ascânio chegou ao Rio de navio aos 17 anos, já com o desejo de estudar arquitetura, mas acabou encontrando na escultura sua vocação. Foi na cidade, nos anos 1960, que entrou pela primeira vez em um centro de exposições, o hoje Museu Nacional de Belas Artes. “Era o momento do Cinema Novo, das sessões da meia-noite no Paissandu, tempos de bossa nova, Tom Jobim, Vinicius, Chico, Caetano, Nara. Havia uma efervescência cultural, apesar da ditadura militar”, lembra o artista, que se diz um “carioca nascido em Portugal”.
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