Mais um capítulo do clima ruim nos bastidores do humorístico Vai Que Cola, exibido pelo Multishow e pela Globo nas noites de domingo. De acordo com o site F5, a atriz Cacau Protásio não gostou de ter sido a única a se expor para defender o elenco das acusações dos roteiristas e, principamente, de ter sido responsabilizada nas redes pela demissão do ex-roteirista André Gabeh.
Segundo o site, ela reclama dos colegas não terem se posicionado contra as alegações e exige uma declaração pública do canal em defesa dos atores. Ela também estaria deixando sua insatisfação explícita durante as gravações, ao fazer estritamente o necessário, sem interagir com o resto da equipe. Até atores que também se revoltaram com o fato de o assunto ter vindo à público estariam incomodados com a colega.
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Em uma carta divulgada no dia 22 de agosto, a equipe de roteiristas do seriado aponta violência psicóloga por parte do elenco contra os roteiristas e afirma que a demissão de Gabeh, no dia 7 de agosto, foi fruto de “implicância ou perseguição”.
Cacau Protásio se manifestou um vídeo em seu Instagram depois que o documento veio a público, negando as queixas contidas nele. “É muito mais fácil acusar o elenco do que acusar a Globo ou o Multishow. É muito mais fácil acusar o menor do que acusar o maior”, disse.
“Eu não agredi ninguém, eu não demiti ninguém. […] Não conheço ele, não convivo, não tenho porque gostar, odiar ou amar a pessoa. [Ele] nunca foi no programa, não tínhamos relação. Uma vez ele foi no programa, ficou na plateia, entrou por trás e saiu por trás e nem falou com o elenco, então não é o elenco que não gosta dele”, disse a atriz.
Além das reclamações de violência psicológica do elenco com a equipe de roteiristas, o F5 divulgou, ainda, que a Globo investiga uma denúncia de agressão física nos bastidores do programa: em julho, ao discutir com um assistente de direção do humorístico, uma atriz teria dado dois tapas no rosto dele.
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O Multishow, por sua vez, se manifestou por meio de uma enviada à imprensa no dia 24. “O canal está acompanhando atentamente o caso de roteiristas do Vai Que Cola que vieram a público relatar problemas de relacionamento com colegas de equipe e com o elenco do programa”, diz o comunicado.
“O Código de Ética da Globo estabelece que situações de discriminação e assédio não são toleradas. Quando denúncias desta natureza chegam ao conhecimento do canal, elas são devidamente apuradas e, conforme o caso, são feitos ajustes de processos e outras medidas corretivas”, afirma outro trecho.
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