Do luto à arte: Beth Goulart escreve memórias com a mãe, Nicette Bruno
Pensado para ser feito a quatro mãos com ela, que morreu inesperadamente de Covid-19, livro relembra parcerias das duas, como na peça Perdas e Ganhos
Beth Goulart revirou as estantes da família e reuniu 2 200 livros para doar à biblioteca do Projeto Favelivro no Engenho Novo, que terá seu nome e uma sala em homenagem aos pais, Nicette Bruno (1933-2020) e Paulo Goulart (1933-2014).
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Não faltará um exemplar de seu mais novo lançamento, Viver É Uma Arte: Transformando Dor em Palavras — projeto pensado inicialmente para ser escrito a quatro mãos com Nicette e que foi abruptamente interrompido pela morte inesperada dela, vítima da Covid-19.
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Para enfrentar o luto, Beth seguiu escrevendo suas memórias, como a experiência de dirigir a mãe na peça Perdas e Ganhos, inspirada na obra de Lya Luft. Planeja, inclusive, remontar o espetáculo. “É um texto que precisa ser ouvido novamente, depois dessa perda coletiva que estamos vivendo”, acredita.