Cachorros malhados estão ganhando uma nova conotação no Rio, desde a inauguração de quatro Acãodemias — a primeira no Parcão da Lagoa, seguida de mais três: Parque Madureira, Ilha do Governador e Bangu. Lançado em fevereiro pela Secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais, o programa que leva adestradores para dar aulas de agility (um tipo de atividade física para os pets) nesses locais duas vezes por semana é a primeira iniciativa pública do gênero no país.
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A prática, recreativa, envolve um circuito que inclui túnel retrátil e obstáculos, como triângulos e pneus. As duas primeiras turmas têm dez alunos caninos cada, todos de grande porte, e, segundo o secretário Vinicius Cordeiro, até o fim do ano pelo menos mais um núcleo passará a funcionar na Barra. A ideia é que esse número chegue a oito, em todas as regiões da cidade.
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“As políticas públicas voltadas para a proteção dos animais vão além das medidas de controle populacional, via castrações, e do combate aos maus-tratos”, afirma Cordeiro, ressaltando a importância da iniciativa para o bem-estar animal. Pelo visto, o conceito “vida de cão” está ficando para trás.