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Cariocas do Ano: Bruno Mazzeo brilhou na televisão

O ator e roteirista encarou o desafio de escrever e filmar uma série inteirinha sem sair de casa. O resultado é um relato tragicômico da pandemia

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 18 dez 2020, 13h17 - Publicado em 18 dez 2020, 07h00
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  • Nascido sob os holofotes, numa família de artistas, Bruno Mazzeo é um carioca de hábitos simples. Em tempos de distanciamento social, a única saudade verdadeira do ator e roteirista é assistir a um jogo do Vasco na arquibancada do Maracanã, no meio da galera. Com a série Diário de um Confinado, produzida pelo Globoplay, Mazzeo tem a sensação de que conseguiu fazer um registro acurado do período em que a vida foi posta de cabeça para baixo como nunca antes.

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    No melhor estilo “cinema de guerrilha”, ele transformou a sala da casa em cenário para as desventuras de um solteirão às voltas com as situações que emergiram com o novo coronavírus. “Vivi experiências que meses atrás eram impensáveis. Eu já desconfiava disso, mas agora tenho certeza de que, mesmo em meio a tantas dificuldades, a arte se reinventa e se impõe”, observa o menino-prodígio, que começou a escrever cenas para o programa do pai, o Chico Anysio Show, aos 8 anos.

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    Com uma vasta carreira na TV aberta e fechada, Mazzeo também assinou roteiros de programas icônicos da Rede Globo, como Sai de Baixo, nos anos 90, e A Diarista, de 2004 a 2007. Embora tenha feito algumas participações esporádicas como ator, foi na série Cilada, do Multishow, exibida de 2005 a 2009, que ele decidiu encarar as câmeras para valer e não parou mais. Em 2015, com a volta da Escolinha do Professor Raimundo, coube a Mazzeo a árdua tarefa de encarnar o carismático docente e, assim, homenagear o pai.

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    Durante a pandemia, a atração, criada por Chico Anysio ainda no rádio, nos anos 50, também precisou se ajustar a novos tempos e linguagens: virou podcast e chegou a ser gravada remotamente. “Meu pai sempre dizia que a Escolinha seria sucesso em qualquer época, porque o importante é o afeto que os personagens despertam nos espectadores”, comenta Mazzeo.

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