Continua após publicidade

Nísia Trindade Lima, da Fiocruz, é a carioca do ano na categoria saúde

Primeira mulher a ocupar a presidência da Fiocruz, ela comanda com firmeza a instituição em meio ao histórico desafio imposto pela pandemia

Por Pedro Tinoco
Atualizado em 18 dez 2020, 12h29 - Publicado em 18 dez 2020, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O cenário de emergência sanitária que levou à criação da Fiocruz, em 25 de maio de 1900, voltou a mobilizar todos os esforços no ano de seu 120º aniversário. No início, os inimigos eram a peste bubônica e a febre amarela. A vez agora é da Covid-19. Diante de um dos maiores desafios de sua história, a instituição tem pela primeira vez uma mulher na presidência.

    + Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

    Carioca, 62 anos, Nísia Trindade Lima é mestre em ciência política e doutora em sociologia. A intensidade de sua rotina desde o princípio da pandemia pode ser medida pelo número de ações voltadas para o enfrentamento da crise. A criação de um hospital no câmpus de Manguinhos, o sequenciamento genético do novo coronavírus, a validação e o desenvolvimento de kits de testagem e os preparativos para a produção da vacina são apenas as iniciativas mais vistosas. “O trabalho é permanente e a responsabilidade, grande. Num ano de tantas perdas, de tanto medo, não podemos criar falsas expectativas, mas devemos apontar caminhos”, frisa a presidente.

    + Ana Beatriz Nogueira é carioca do ano no teatro

    Em 3 de dezembro, na presença do governador do estado e do ministro da Saúde, a presidente da Fiocruz assinou a escritura definitiva do terreno onde está sendo construído o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde, em Santa Cruz. “A Fiocruz vai ganhar escala na produção de vacinas e medicamentos, este será o maior empreendimento em biotecnologia na América Latina”, dimensiona. Nísia Trindade chegou à Fiocruz em 1987, durante a gestão do sanitarista Sergio Arouca (1941-2003).

    Continua após a publicidade

    + Ana Beatriz Nogueira é carioca do ano no teatro

    Foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz, unidade de pesquisa e memória, comandou a Editora Fiocruz e ocupou a vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação. Sempre militou pela produção de conhecimento em benefício da população. “Tenho afinidade com essa maneira contemporânea de fazer ciência, de forma aberta, pensando na sua comunicação com a sociedade”, observa.

    + Bruno Mazzeo conquista título de Carioca do Ano na TV

    Continua após a publicidade

    No acordo de encomenda e transferência de tecnologia da vacina de Oxford, firmado com a empresa AstraZeneca através do Ministério da Saúde, a Fiocruz deve receber o ingrediente farmacêutico ativo para a produção do imunizante em janeiro. “Temos a perspectiva de entregar 30 milhões de doses no fim de fevereiro”, avisa. Reconhecida por seus pares, Nísia acaba de acrescentar mais um item à vasta biografia: foi eleita membro da Academia Brasileira de Ciências.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

    a partir de 35,60/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.