Carta ao leitor: “Quando chegar fevereiro, eu quero ser carnaval”
Além da folia que volta a tomar as ruas, Vejinha de fevereiro traz novidades que fazem a alegria dos cariocas, como vinho laranja e a Praça da Harmonia
“Quando chegar fevereiro, eu quero ser Carnaval…”, diz a letra de Desbunde Geral, música do cantor Johnny Hooker. Pois fevereiro chegou e junto com ele a aguardada folia nas ruas toma forma novamente após dois anos represada pela pandemia. A expectativa é que 5 milhões de pessoas engatem na mais democrática das festas momescas, a dos blocos, marcada por uma série de personalidades que vestem a alegria de ser do Carnaval e estão retratadas na matéria de capa desta edição. As próximas páginas da Vejinha trazem notícias também sobre a luta da ministra Anielle Franco para encontrar os mandantes do assassinato da irmã Marielle; a situação da estação de metrô da Gávea, que pode finalmente sair do papel; e as condições das areias nas praias do Rio. Análises realizadas quinzenalmente mostram que a maioria tem oscilado entre o “não recomendado” e o “regular”. Tem mais. Enquanto o Instituto Moreira Salles se prepara para fechar as portas para uma grande reforma que duplicará a área do acervo e resgatará os ares de residência da icônica construção na Gávea, os cariocas veem surgir um novo polo cultural, a Praça da Harmonia, onde museus, ateliês, bares e outros destinos agitam a programação dia e noite. E, para brindar a época do calorão, a onda da vez são os vinhos laranja, que começam a ganhar as cartas da cidade neste animado fevereiro de verão. Um brinde e boa leitura.
Fernanda Thedim
Editora-chefe