A declaração de Maitê Proença é certeira e direta: “É irônico que agora que tenho mais a dizer haja menos interesse por minhas reflexões. Por quê? Porque eu sou mulher velha, e há essa ânsia pela juventude sem fim”. Junto com outras colegas de palco, como Andréa Beltrão, 59, Deborah Evelyn, 58, Fafá de Belém, 66, e Clarice Niskier, 63, a atriz de 64 anos mostra que o preconceito em relação à idade, conhecido como etarismo, precisa e deve ser combatido, sobretudo em uma sociedade que envelhece a passos largos.
Um de cada quatro brasileiros já deve ter mais de 65 anos até 2060. As mulheres, não há dúvida, são as que mais sofrem com o caldo cultural que incentiva a incessante busca pela juventude e pelo corpo perfeito, uma onda que as atropela desde que as primeiras rugas e sinais do tempo aparecem, como conta a repórter Ines Garçoni na reportagem de capa desta edição.
A Vejinha de setembro abre espaço ainda para mostrar avanços em outros campos na cidade, do trabalho feito por ONGs e institutos que resgatam animais silvestres à solta pela cidade até a renovação da cena gastronômica de Ipanema, palco de uma deliciosa invasão de restaurantes do primeiro time.
Afetada pelo longo tempo em que crianças e adolescentes ficaram longe dos colégios, a educação é tema de um especial que aborda o crescimento das instituições bilíngues, dicas para os estudantes inscritos no próximo Enem, em novembro, e o ensino das habilidades socioemocionais, que começa a se desenrolar nas salas de aula de forma mais efetiva.
Tem ainda toda a seção de gastronomia e cultura, recheada de dicas para quem quer comer bem e se divertir. Leia e aproveite sem moderação!
16 – Comportamento - A chegada à maturidade livre de preconceitos
24 – Gastronomia - Ipanema é alvo de uma invasão gourmet
28 – Meio ambiente - Animais silvestres estão à solta na cidade
32 – Educação - Os desafios da volta ao ensino presencial
41 – Veja Rio Recomenda - Os destaques da programação cultural
Fernanda Thedim
Editora-chefe
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