“Meu som é um ragu de javali com nhoque de mandioquinha”, comparava o chef e vocalista Henrique Fogaça, citando uma de suas receitas, enquanto tinha a cara pintada com uma larga faixa preta no camarim, pouco antes de subir no palco Rock District com a Oitão, banda de rock pesado da qual é fundador.
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Explicando melhor: “É uma carne forte que precisa ser bem ‘trampada’ para ficar legal, com 12 horas de cozimento. O prato é simples, mas ao mesmo tempo tem uma estrutura, como a nossa banda”.
Definindo seu estilo como sendo das escolas de punk, hard core e metal, o chef entrou no palco com a cara escondida atrás de máscara preta com os dizeres “fuck the nazis”, e o símbolo da anarquia, e fez discurso contra a “politicagem”.
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As letras versaram sobre temas como a falência do ensino público, e a miséria nas ruas. Lançando o disco Sem Fronteiras, a banda vai gravar um clipe em tribo indígena, como o cantor e cozinheiro revelou, antes de bater cabeça no palco.
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