O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, sugeriu ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, a liberação do FGTS para alguns setores, e citou como exemplo artistas e motoristas de transporte por aplicativos. Ele esteve na tarde desta quinta-feira (26) na ação de desinfecção da Central do Brasil e falou com a imprensa. Para o prefeito, a autorização para o saque evitaria medidas drásticas no isolamento social da população por causa da pandemia do coronavírus.
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“Eles têm uma poupança, o fundo de garantia por tempo de serviço. É deles. Não é justo liberar? Acho que é. Liberando, podemos aumentar o prazo de nosso isolamento social. Assim teremos mais tranquilidade para tomarmos as decisões da retomada gradual das atividades”, afirmou. O prefeito disse concordar com Wilson Witzel sobre a necessidade de uma ajuda federal na economia – o governador revelou, também nesta quinta-feira, que o estado vive um “caos financeiro” e, caso a União não libere recursos para o Rio até segunda-feira (30), ele terá que reavaliar as medidas protetivas tomadas até agora.
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Crivella, no entanto, diz discordar de uma possível mudança na política de isolamento do estado. “Acho (a reabertura, na segunda-feira) prematura. Os próximos 15 dias têm que ser de absoluto, sagrado, religioso isolamento. É o que tenho ouvido de professores, infectologistas, minha secretária de saúde, diretores de hospital. É para ficar todo mundo em casa”