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Coronavírus: ‘A situação é grave, respeitem as restrições’, pede Paes

Prefeito faz apelo à população depois de endurecer medidas e fechar praias: 'As pessoas estão morrendo. É preciso puxar o freio de mão'

Por Da Redação
19 mar 2021, 18h21
A imagem mostra o prefeito Eduardo Paes, de máscara, sentado à mesa, com um microfone à sua frente
Eduardo Paes: "Estamos entrando em uma fase mais crítica. Não é exagero da mídia, do prefeito ou das autoridades sanitárias"  (Ricardo Cassiano/Prefeitura do Rio de Janeiro)
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Um dia depois de publicar um decreto com novas restrições para tentar conter o avanço da Covid-19 na cidade, Eduardo Paes fez um apelo aos cariocas. Ele pediu para a população não deixar que as novas medidas entrem para o rol das regras que “não pegaram”. Segundo o prefeito, a situação “é grave” e precisa ser encarada com a seriedade que o momento exige.

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“Ou nós temos consciência do que está acontecendo ou vamos viver uma situação inadministrável nos próximos dias”, disse, horas após proibir totalmente o acesso às praias – agora não é mais permitido pegar sol, praticar esportes nem tomar banho de mar. Também estão suspensas as áreas de lazer na orla e aos domingos e feriados. Ônibus fretados não podem mais entrar no Rio.

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Esta foi a primeira parte de um pacote de novas restrições, que vale a partir deste sábado (20). Medidas ainda mais duras, que incluem regras rígidas para o comércio, devem ser tomadas na segunda (22), após reunião com o comitê científico. “Estamos tentando preservar vidas. Não somos uma ilha”, disse o prefeito.

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Segundo Paes, o apavorante cenário da falta de leitos “está se concretizando”. “Estamos entrando em uma fase com uma situação mais crítica. Não é exagero da mídia, do prefeito ou das autoridades sanitárias. Adoraria não ter restrição e a vida continuar. Mas não dá”, afirmou. Na quarta (17), a taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva na cidade havia ultrapassado os 90%.

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O prefeito disse que já está negociando com o governo federal a abertura de novos leitos na cidade e criticou a construção de hospitais de campanha (“Uma maluquice”), feita pela gestão municipal anterior. “Ninguém precisa de hospital de campanha. O que precisamos é abrir os leitos que estão fechados. Estamos conversando com o Ministério da Saúde, os hospitais da Lagoa e de Ipanema poderiam ser usados em parceria com a iniciativa privada, mas temos que colocar recursos humanos.”

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