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Coronavírus: Eduardo Paes diz que não pediu vacina para João Doria

Governador de São Paulo havia dito que prefeito fez pré-encomenda de CoronaVac, prevista para ser aplicada na população do estado a partir de 25 de janeiro

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 8 dez 2020, 13h36 - Publicado em 8 dez 2020, 13h35
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  • Ao anunciar o plano de imunização contra a Covid-19 em São Paulo, o governador João Doria afirmou que as vacinações terão início no dia 25 de janeiro com a CoronaVac, vacina chinesa que está sendo produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Doria também disse, nesta segunda (7), que o prefeito eleito Eduardo Paes havia entrado em contato para pedir doses da vacina.

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    “Eduardo Paes me telefonou hoje pela manhã dizendo que o Rio de Janeiro não vai ficar aguardando o programa para março, e desejará vacinar o mais breve possível, começando pelos profissionais de saúde da cidade”, afirmou. Paes, no entanto, disse que não foi bem assim. Ou melhor, não foi nada assim.

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    O prefeito negou, em nota oficial, que tenha feito o pedido ao governador paulista, e anunciou que vai aguardar a definição da política de imunização do Ministério da Saúde. “A Prefeitura do Rio, durante toda a minha gestão, sempre seguiu as regras definidas pelo Programa Nacional de imunizações e assim será em relação à vacina de combate ao coronavírus”, afirmou, citando os oito anos em que foi prefeito do Rio (de 2009 a 2017).

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    Paes continua o texto: “Os insumos estratégicos no Sistema Único de Saúde são de responsabilidade do governo federal, o que aumenta muito o poder de compra do Estado brasileiro, reduzindo custos para o Sistema Único de Saúde. A partir de 1º de janeiro estaremos juntos ao Ministério da Saúde acompanhando todo o planejamento e organizando a rede municipal para garantir que a vacinação seja realizada de forma organizada e no menor tempo possível para a população”, acrescentou.

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    Sem citar João Doria ou o governo de São Paulo, o prefeito eleito disse que o assunto é “de suma importância” e precisa ser tratado como tal, de forma institucional, “sem que haja ruídos de comunicação ou interpretações equivocadas.”

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