No momento em que os números da epidemia de coronavirus não param de subir na cidade (e no estado), e as praias, bares e pólos gastronômicos do Rio voltam a ficar lotados – como mostra este vídeo nas ruas do Leblon -, a expressão em inglês ‘lockdown’ retornou ao vocabulário cotidiano de integrantes do poder municipal.
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Ao participar da missa solene na Basílica de São Sebastião, na Tijuca, nesta quarta (20), o prefeito Eduardo Paes não descartou a possibilidade de botar em prática o conceito do ‘bloqueio total’ – mas isso não ocorreria agora, pelo contrário. “No momento não há nem cheiro de lockdown. Aqui não tem achismo, tem ciência. Até porque diz respeito à saúde das pessoas. No dia que os técnicos falarem para eu plantar bananeira e implantar o lockdown farei na hora”.
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As imagens de praias lotadas viralizaram na internet e a possibilidade de voltar a impor algum tipo de restrição na orla já começa a ser discutida na secretaria de Saúde. “A Prefeitura não vai conseguir fiscalizar tudo. Estamos identificando as áreas de maior risco para podermos fazer bloqueios de modo inteligente”, disse o secretário Daniel Soranz ao Bom Dia Rio desta quinta (21). Segundo Soranz, “lockdown não se aplica neste momento”.
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O estado do Rio registrou mais de 4 mil novos infectados por coronavírus em 24 horas e registra, de acordo com boletim divulgado nesta quarta (20), 490.821 casos de contaminação e 28.215 óbitos (189 a mais que no levantamento anterior). Na capital, são 182 032 casos confirmados e 16 399 mortos desde o início da pandemia.