Recomendadas pelo comitê científico municipal no início de dezembro, medidas de isolamento social como o fechamento de escolas, a restrição do funcionamento de bares e restaurantes e a proibição de banhistas nas praias do Rio foram solenemente ignoradas por Marcelo Crivella – e a Justiça quer saber por quê. Não só quer explicações, como também fixou um prazo de 48 horas para que isso aconteça.
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A Procuradoria Geral do Município foi notificada nesta segunda (14) e a prefeitura tem até esta quinta (17) para responder por que motivo não levou em consideração as recomendações do grupo – criado pela próprio poder municipal – para ajudar na tomada de decisões no combate ao coronavírus.
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Marcelo Crivella vinha exaltando o trabalho do comitê científico em todas as entrevistas coletivas concedidas desde o início da pandemia, e dizia se guiar por suas recomendações antes de anunciar novas medidas de flexibilização.
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No começo de dezembro, no entanto, quando o número de casos de Covid-19 voltou a subir na cidade, o prefeito optou por não seguir as recomendações dos especialistas pela primeira vez desde abril – e não deu justificativa alguma para agir assim. Agora ele terá que explicar à Justiça.
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