O governador Wilson Witzel publicou um decreto no fim da noite desta sexta-feira (5), em edição extraordinária do Diário Oficial, no qual autoriza que bares, restaurantes, lojas, shoppings, pontos turísticos e indústrias voltem a funcionar no estado, com algumas restrições. A volta do futebol e outros esportes de alto rendimento, desde que sem público, também está liberada (a medida só seria permitida na fase 3 da prefeitura). As aulas presenciais, no entanto, permanecem suspensas pelo menos até o dia 21 de junho.
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As medidas foram anunciadas no dia em que o Rio chegou a 6.473 mortes por Covid-19 e 63.066 casos confirmados, mas o estado alega que as decisões foram baseadas em dados que indicam a redução da pandemia no estado. O governador afirma que, no fim de abril, mais de 1,5 mil pessoas estavam na fila por leitos de enfermaria e UTI, e que hoje a espera caiu para mais de 100 pessoas, com tempo de espera de regulação de cerca de 2 dias. Ainda de acordo com o documento, os casos de coronavírus, por data de início de sintomas, também caíram.
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A partir deste sábado (6), estão autorizados a funcionar pelo governo:
Bares e restaurantes, com limite de 50% de sua capacidade (esta medida só seria permitida na fase 3 da prefeitura, em meados de julho);
Shopping centers e centros comerciais, das 12h às 20h, com limitação de 50% da capacidade, garantindo fornecimento de álcool em gel 70%. As praças de alimentação também podem reabrir, com 50% da capacidade. Áreas de recreação, cinemas e afins, no entanto, permanecerão fechados (esta medida só seria permitida na fase 2 da prefeitura, no início de julho); Áreas de recreação e cinemas permanecem fechados;
Pontos turísticos, como Cristo Redentor e Pão de Açúcar, também estão autorizados a abrir para o público, com limite de 50% de sua capacidade;
Também estão liberadas as organizações religiosas (sem determinação de lotação), e a prática de esportes em parques (sem aglomeração), atividades esportivas individuais ao ar livre, inclusive em praias e lagoas, atividades culturais de qualquer natureza no modelo drive-in; feiras livres de produtos de gênero alimentício, com restrições como distância de barracas de 1 metro e disponibilização de álcool 70%, e o retorno gradual do transporte intermunicipal de passageiros.
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