Alvo da Operação Lume – deflagrada pela Polícia Federal nesta terça (16) para investigar organizadores e participantes de atos antidemocráticos, que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) -, Roberto Boni, cover do cantor Roberto Carlos, foi duramente criticado por Carlos Evanney, considerado pelo próprio cantor o seu “cover oficial”.
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“Cover de verdade jamais faria esse tipo de coisa, nunca se envolveria em nada que pudesse prejudicar o Roberto”, diz o cantor, que tem uma filha chamada Roberta Carla e, assim como o ídolo, faz um cruzeiro musical para os seus fãs (numa versão bem mais modesta, pelas águas da Baía de Guanabara). “Foi muito feio o que esse senhor fez, o Roberto deve estar chateado, ele tinha que respeitar o seu ídolo”.
Roberto Boni, o sósia investigado, também realiza diversos shows vestido como o Rei e se apresenta nas redes como comentarista político. Ele é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e tem incentivado, nas redes sociais, uma ação das Forças Armadas em apoio ao atual governo. Boni costuma postar vídeos de apoio a aliados de Bolsonaro, como o ministro da Educação Abraham Weintraub, e também de participações em manifestações antidemocráticas.
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