Preso nesta terça (23) em uma operação do Ministério Público do Rio que investiga o funcionamento de um “QG da propina” em sua gestão na Prefeitura, Marcelo Crivella está sozinho numa cela da penitenciária de Benfica. Ele chegou com fome à cadeia, depois de recusar reiteradamente o lanche oferecido nas cinco horas em que esteve na Cidade da Polícia. Segundo VEJA RIO apurou, Crivella comeu todo o jantar (“raspou o prato”), e também o café da manhã. Ele estava “sereno, tranquilo” nesta quarta (23), até por causa da expectativa de ser solto “a qualquer momento”.
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No início da tarde, veio a ducha de água fria: o desembargador de plantão no Tribunal de Justiça do Rio, Joaquim Domingos de Almeida Neto, não expediu o seu alvará de soltura, apesar de ter recebido a ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para determinar a prisão domiciliar de Crivella.
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Joaquim Domingos emitiu despacho dizendo que não caberia a ele tomar as providências, e devolveu o caso para a relatora, a desembargadora Rosa Helena Macedo. Ainda não há previsão para que o prefeito deixe a penitenciária – isso acontecerá somente quando Rosa Helena expedir o alvará.