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A emocionante despedida da jornalista Susana Naspolini

Querida por seu trabalho no RJ Móvel, do RJ-TV, da TV Globo, ela morreu nesta quarta (25), aos 49 anos, após uma longa luta contra o câncer

Por Da Redação
Atualizado em 26 out 2022, 12h56 - Publicado em 26 out 2022, 12h55
Suzana Naspolini
Suzana Naspolini: "Sou uma repórter otimista, sempre acho que vai dar jeito, que as coisas vão melhorar". (Renato Velasco/Memória Globo/Reprodução)
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Querida pelos cariocas que por anos a acompanharam nas reportagens do quadro RJ Móvel, do RJ-TV da TV Globo, a repórter Susana Naspolini, de 49 anos, morreu nesta terça (25). Ela lutava há dois anos contra um câncer na bacia, que já havia feito metástase, e estava em tratamento contra a doença. Era o quinto câncer que Suzana enfrentava desde 1992, quando tinha 18 anos. Ela estava internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há mais de uma semana. A notícia de seu falecimento foi dada pela filha, Julia, de 17 anos, no Instagram da jornalista, repercutindo e emocionando amigos, colegas e todas as pessoas que de alguma forma se sentiam íntimas dela pelo jeito de fazer jornalismo comunitário que inventou e difundiu.

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Na noite de terça (25), após ter a notícia da morte da jornalista, a apresentadora Renata Vasconcelos deu a notícia no Jornal Nacional e chorou ao final da reportagem exibida no telejornal. “O jornalismo perdeu hoje uma das profissionais mais talentosas, comunicativas e queridas do público do Rio de Janeiro”, disse Renata. Na manhã desta quarta (26), no Bom Dia Rio, por mais de uma vez, a apresentadora Silvana Ramiro não conseguiu conter as lágrimas. “Era com muita verdade que ela trazia todos os problemas das comunidades, todos os problemas dos bairros. Ela sentia exatamente o que as pessoas estavam passando ali. Reportagens que ela fazia, inclusive aqui nesse estúdio, um espaço que também era dela, você acompanhou que muitas vezes ela apresentou o Globo Comunidade”, disse Silvana Ramiro. O telejornal, assim como o RJ-TV 1ª edição, foi em homenagem a Suzana Naspolini. Ambos tiveram seus encerramentos marcados por uma salva de palmas de todos os colegas no estúdio e na redação da TV Globo, assim como das equipes que estavam na rua.

A repórter entrou para a Globo em 2002 e em 2013 assumiu como titular o quadro RJ Móvel, que denunciava problemas que afligiam a população e cobrava solução das autoridades responsáveis. Em maio de 2017, foi convidada para apresentar o Globo Comunidade no Rio de Janeiro, em paralelo com o RJ Móvel. “Meu trabalho como repórter é onde eu sou feliz. Sou uma repórter otimista, sempre acho que vai dar jeito, que as coisas vão melhorar. Acredito nas boas intenções das pessoas. Sou incansável. Acredito que o bem sempre prevalece”, disse Susana ao programa Memória Globo.

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Em 2019, Susana Naspolini lançou o livro “Eu Escolho Ser Feliz”, uma autobiografia sobre a sua luta contra o câncer, e em 2021, “Terapia com Deus”, em que revela como a fé a ajudou a superar a perda do pai e o último diagnóstico de câncer.

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