Convidada a participar do Saia Justa desta quarta (16), Samantha Schmütz voltou a protestar contra os artistas e influencers que segundo ela, são “isentões” e não se posicionam sobre a crise política e sanitária. “Fico indignada com quem tem voz e não fala”, disse a atriz. Ela vem usando suas redes para criticar a postura “em cima do muro” de colegas como Juliana Paes, que gravou um vídeo para respondê-la. Na TV, Samantha manteve o tom crítico adotado em suas postagens, e se disse “com sangue nos olhos mas cheia de amor”. Veja abaixo uma lista com algumas de suas colocações no programa do GNT:
Comunista delirante ou direita arrogante? Quem é você na treta de Ju Paes?
“Nesse momento, não é uma coisa de escolher partido ou candidato. É ficar do lado da vida dos brasileiros. Pra que que a gente conquistou tanta voz? Pra que a gente tem milhões de seguidores? É só pra vender produto? É só pra isso? Pra mim não adianta ter voz se eu não poder usar”.
“Vamos dar um tempinho na palhaçada, no tik tok, na dancinha, pode fazer tudo, mas o assunto está muito sério”.
“Ostentar agora é cafona”.
“Eu passo por feeds em que as pessoas estão vivendo num mundo de Nárnia, um mundo que não é o meu”.
“Dois dias depois do enterro de Paulo (Gustavo), eu vi o presidente imitando uma pessoa sem ar e eu fiquei, ‘não, não é possível’. É um desrespeito às famílias sofrendo nos hospitais. Fiquei imaginando o Paulo cheio de tubos, de cabeça para baixo, de bruços, pra tentar respirar. As pessoas estão lutando pela vida e não dá para brincar com isso”.
“Eu acho muito louco isso de lutar pelo direito de ser isento”.
“Não vou dar like, não vou curtir, não vou dar engajamento pra quem não estou vendo se preocupar com o país“.
“Vi muita gente que tem muita voz o tempo inteiro no BBB votando, votando. E agora, com uma situação super grave, no nosso reality show de horrores, ninguém faz mutirão pra tirar ou botar ou pedir vacina?”.
“As pessoas dizem: ‘Ah, tá cheia de ódio’. Não, eu tô cheia de amor“.
“O sangue no olho é pela vontade de melhorar as coisas. Não quero apontar dedo pra ninguém.”
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