Diogo Nogueira é incansável. Além dos dons de cantor e compositor herdados de João Nogueira, seu pai, ele também já atuou em um musical, foi apresentador, autor de livro, cozinheiro e já comandou um programa semanal em uma rádio. Além do show Samba de Verão, lançado no início do ano, este mês ele ainda presenteia seu público com o single Fim do Horizonte.
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E os projetos não param! Diogo adianta que sua família tem um projeto de livro, filme e musical em homenagem ao seu pai e já está preparando outro show audiovisual para o verão de 2023.
Neste início de 2022, você lançou em CD duplo e DVD, o show audiovisual ‘Samba de Verão’, e agora em abril faz o lançamento do single ‘Fim do Horizonte’. Que outros projetos musicais você está preparando para este ano?
Diogo Nogueira – Aqui a produção é intensa e gosto disso. Antes do single Fim do Horizonte, lancei mais dois: Flor de Caña em outubro do ano passado, com meus parceiros Rodrigo Leite e Cauique, os mesmos autores de Pé na Areia. Em fevereiro, lancei Deu Samba, dos compositores Rennan Fiori e Berg Vicente, que postaram um vídeo nas redes sociais e marcaram várias pessoas pedindo que alguém fizesse o samba chegar até a mim. E deu certo! Gravei e todo mundo está curtindo a música.
Quanto a novos projetos, é o que não falta por aqui; as ideias sempre surgem. Já estou pensando em um novo projeto audiovisual para lançar no verão de 2023 que devo gravar ainda este ano.
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Além de cantor e compositor, você também atuou em um musical, apresentou programas, é um grande cozinheiro e lançou um livro de culinária digital, e comandou um programa semanal, ao vivo, em uma rádio paulista. Que novidades podemos esperar para esse ano?
DN – Tenho convite para participar de uma série de TV, mas está ainda muito embrionário, estamos avaliando. Além disso, minha família está preparando uma homenagem ao meu pai, João Nogueira, com livro, filme e musical. Mais para a frente vocês saberão mais detalhes das coisas boas que virão.
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Você reeditou, no verão de 2020, pouco antes do início da pandemia, o Clube do Samba, criado por seu pai, em 1979. Agora em janeiro o projeto foi retomado, com o mesmo formato, contando também com a participação do Cordão do Bola Preta, e ganhando um baile de carnaval. Como você vê o carnaval de rua e a relação dele com o Clube do Samba como bloco?
DN – O carnaval de rua sempre teve uma força enorme no Rio de Janeiro, mas nos últimos anos se tornou algo que atrai até os turistas de outros estados e países. Agora, eles não são atraídos para a cidade apenas pelo desfile das escolas de samba, mas também por conta deste carnaval de rua. E o Clube do Samba, com mais de seus 40 anos de tradição, contribuiu, com sua história e com seus desfiles anuais, para essa festa se mantivesse sempre viva.
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Oito anos depois de Bossa Negra você se reencontrou com Hamilton de Holanda para a gravação de Fim do Horizonte. Como foi esse reencontro? Em Bossa Negra vocês se inspiraram em ritmos afro-brasileiros e no Fim do Horizonte vocês exploram a matriz do jongo com elementos contemporâneos. Como a cultura afro-brasileira influencia o seu trabalho? Que outras influências você destacaria?
DN – O Bossa Negra surgiu de um desejo meu e do Hamilton de reverenciar os nossos ancestrais, de onde tudo veio, da raiz, do batuque. Após o lamento de nosso primeiro álbum, que nos deu diversos resultados e uma turnê pela Europa em 2015, onde gravamos o filme Bossa Negra, uma Viagem Musical que retrata toda a viagem que fizemos, e inclusive será lançado em breve, a retomada desse trabalho agora é muito prazerosa e muito significativa pra mim. Trabalhar com Hamilton e reverenciar os nossos ritmos me dá orgulho e muito prazer.
O que você preparou para a sua apresentação na CasaBloco? Podemos esperar surpresas?
DN – Vou cantar alguns sambas de enredo históricos de várias escolas, músicas do meu trabalho Samba de Verão e sucessos da carreira como Alma Boêmia, Clareou e Pé na Areia. Minhas expectativas são as melhores possíveis, vamos nos divertir muito. Preparem a fantasia e o samba no pé!
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