Mais de 1,2 milhão de reais: este é o valor da dívida inscrita na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional atribuída a Romário, ex-jogador de futebol e atual candidato à reeleição ao Senado pelo PL. O número corresponde a quase o dobro do que o político declarou ter como patrimônio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, um total de R$ 684.000. Outras duas dívidas do ex-jogador também constam na Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, com a soma de quase R$ 29.000.
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Na declaração de bens enviada ao TSE, no entanto, Romário teria omitido um patrimônio avaliado em R$ 6,7 milhões. A casa onde o político mora e o carro que ele usa para se locomover teriam ficado fora da lista, que contemplou um apartamento na Zona Norte, uma moto BMW, participações societárias, depósitos em conta e investimentos.
O senador fez depois uma retificação, afirmando que a contadora responsável pela declaração havia errado, acrescentando créditos decorrentes de empréstimos com valor total de R$ 5,2 milhões. Ainda assim, o número é inferior aos bens ocultos que a Justiça alega ter o político. Somente a casa onde Romário vive, situada em um condomínio na Barra, teve o valor atribuído de R$ 5,8 milhões em agosto de 2018, quando foi registrada a penhora para o pagamento de dívidas do ex-jogador.
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