O documentário sobre a Turma do Balão Mágico, grupo infantil que foi fenômeno de vendas nos anos 80, chega nesta quarta (12) à plataforma de streaming Star+, prometendo muita nostalgia e polêmica. Além do sucesso estrondoso do quarteto, o filme mostra o lado ruim da fama, como a pressão sofrida pelos integrantes do grupo, sexualidade precoce, envolvimento com drogas e os traumas deixados pela experiência, entre outros assuntos controversos.
Dirigido por Tatiana Issa, A Superfantástica História do Balão utiliza imagens de arquivo e entrevistas atuais para contar a trajetória de Simony, Jair Oliveira (Jairzinho), Vimerson Cavanillas (Tob) e Michael Biggs (Mike) e seus bastidores, reuindo os quatro depois de quarenta anos da formação do grupo.
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O documentário traz ainda depoimentos de nomes como Lázaro Ramos, Fábio Jr., Baby do Brasil, Gretchen e Boni. O roteiro é assinado por Beatriz Monteiro e Fernando Ceylão.
A Turma do Balão Mágico foi formada em 1982 por Simony, Tob e Mike. Jairzinho só entraria em 1984. A trajetória do grupo começou após uma apresentação de Simony no programa de Raul Gil, chamando a atenção do produtor Tomas Muñoz, que queria formar um grupo infantil.
Vimerson também se apresentava em shows de calouros, foi convidado a fazer um teste e aprovado. Já Michael ficou conhecido ao pedir na televisão que seu pai, Ronald Biggs (que havia ficado famoso por um assalto a um trem na Inglaterra e fugido para o Brasil), fosse libertado em um sequestro. Já Jairzinho é filho do cantor Jair Rodrigues.
O grupo lançou seu primeiro álbum, que trazia versões em português de músicas infantis estrangeiras feitas pelo produtor Edgard Poças (pai da cantora Céu), em 1982. Vendeu um milhão de cópias. Ao todo, os cinco discos do Balão Mágico venderam 5 milhões.
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Djavan, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Fábio Jr., Simone e Léo Jaime foram alguns dos artistas que gravaram participações em seus álbuns.
Com o sucesso, Simony foi convidada a comandar um programa ao lado do personagem Fofão (do ator Orival Pessini) na Globo, e em seguida seus colegas se juntaram a ela. O programa foi ao ar de 1983 a 1986, ano em que o grupo também acabou, já que o sucesso não era o mesmo e seus integrantes estavam crescendo.
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