Alvo da ira de grupos religiosos e conservadores, o especial de Natal lançado pelo Porta dos Fundos em 2019 – uma sátira bíblica sobre a tentação de Cristo -, é um legítimo exercício da crítica, que não incita a violência nem traz qualquer conteúdo discriminatório.
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Foi a esta conclusão que a Justiça do Rio chegou e, assim, julgou improcedente uma ação que pedia a exclusão do filme do catálogo da Netflix, além de uma indenização de um bilhão de reais por danos morais. O processo foi movido pelo pai de santo Alexandre Montecerrathe, presidente do Templo Ilê Asé Ofá de Prata. Há cerca de cinco meses, os humoristas venceram outro processo movido por grupos religiosos, que os acusavam de ofender a fé católica.
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Os integrantes do grupo de humor foram vítimas de extrema violência por causa deste filme. Poucos dias depois de seu lançamento, a sede do Porta dos Fundos foi atacada pelo empresário Eduardo Fauzi. Ele acabou preso pela Interpol em setembro de 2020, na Rússia, mas as quatro pessoas que o acompanhavam na tentativa de vandalizar e incendiar o prédio continuam soltas.
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Fabio Porchat comemorou a decisão da 26ª Vara Cível do Tribunal de Justiça: “A liberdade de expressão é ponto fundamental em uma democracia. Ainda bem que ainda é possível exercê-la em nosso país. Mesmo que alguns estejam atentando contra tudo aquilo que foi construído até aqui”, disse ele a VEJA RIO, .
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