Fernanda Torres: ‘Adoraria fazer o papel de secretária de James Bond’

Atriz falou sobre uma possível carreira internacional no podcast da revista Variety; para o apresentador, ela foi modesta: 'Poderia ser a própria vilã'

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 fev 2025, 15h01
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Fernanda Torres: atriz falou sobre a possibilidade de ter uma carreira internacional (Instagram @antoniofrajado/Reprodução)
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Fernanda Torres revelou que gostaria de ganhar um papel na famosa série de filmes 007, do agente secreto James Bond. Com seu bom humor habitual, a atriz, ao ser perguntada sobre seu “papel dos sonhos” em uma produção internacional, afirmou que gostaria de estar em um longa da franquia.

“Adoraria ser a secretária de um vilão de James Bond, e apenas dizer: ‘ele está esperando por você na outra na sala, Sr. Bond’. É isso. Esse é o meu sonho. Só esse diálogo. É tudo o que eu quero fazer”, disse a atriz ao podcast da revista americana Variety.

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“É claro que, dada a forma de sua performance em Ainda Estou Aqui, em vez disso, ela poderia facilmente interpretar a própria vilã. Não subestime a si mesma, Senhora Torres”, diz o apresentador do episódio, Clayton Davis.

Ao ser indagada a possibilidade de uma carreira internacional após o sucesso do longa de Walter Salles, ela repetiu o que já tinha falado à imprensa brasileira. “Não separo minha carreira no Brasil da carreira internacional. Uma carreira é feita de bons filmes, peças e televisão. Adoraria fazer um filme de ação, assim como adoraria participar de um filme de arte europeu”, garantiu.

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Para Fernanda, a longa jornada do Festival de Veneza, onde o filme estreou, ao Oscar tem sido surreal. “É uma sensação boa. Tenho a sensação de um trabalho bem-feito, porque começamos em Veneza quando o filme era apenas um filme brasileiro, não sabíamos o iria acontecer”, diz.

“E então tem esse longo caminho que acabou no Oscar. E existe a expectativa, a expectativa do Brasil. E então, quando fui indicada, eu disse: ‘Meu Deus, fiz o que deveria fazer‘”, garantiu, modesta.

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A atriz explicou que, enquanto o longa é um drama histórico para o resto do mundo, para o próprio país ele tem um significado mais profundo. “Esse filme foi importante, política e socialmente. Diferentes gerações foram ver esse filme, e ficaram emocionadas e orgulhosas. Esse filme é algo muito especial para o Brasil”, analisou.

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Fernanda detalhou o contexto da história na política mundial, como vem fazendo em suas entrevistas. “A ditadura no Brasil não foi algo que aconteceu isoladamente. Fazia parte da Guerra Fria. Os Estados Unidos patrocinaram a ditadura no Brasil. Foi uma época distópica”, descreveu.

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Ela frisou que essa não é só uma história sobre o passado, mas também um reflexo do agora. “Novamente, estamos cheios de medo, divididos e com raiva”, refletiu. “O populismo e a ideia de que um Estado violento pode colocar ordem na bagunça moderna é tentador. Mas devemos resistir”.

Par ela, o fato de sua mãe, Fernanda Montenegro, ter sido a primeira atriz brasileira indicada para o Oscar, em 1998, também em uma produção dirigida por Walter Salles, o drama Central do Brasil (1998), intensificou a torcida por Ainda Estou Aqui. “Existe esse sentimento patriótico no país. É o país no tapete vermelho”, resumiu.

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“E, porque minha mãe participou da disputa antes, isso despertou um sentimento de orgulho nacional. Mas essa febre veio do filme”, garantiu a atriz, que lembrou que a mãe foi “sequestrada” na época do lançamento de Central do Brasil. “Ela ‘desapareceu’ por seis meses!”, brincou.

O podcast conta como as redes sociais de Fernanda Torres explodiram — ela passou de 500 000 a quatro milhões de seguidores em poucos meses — e diz que seus fãs, por vezes, são agressivos. Mas ela negou as acusações (feitas por Karla Sofía Gascón, do longa Emília Perez) de que ataques a outras atrizes nas redes sociais tenham sido orquestrados por sua equipe.

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“Os brasileiros são heavy-users (pessoas que fazem uso intensivo) de internet. Consumimos nossa própria cultura, temos muito orgulho dela. Mas, quando alguém faz o milagre de cruzar a fronteira e é reconhecido no mundo, o Brasil enlouquece”, analisou.

Ela contou que todo engajamento dado ao filme nas redes sociais é algo espontâneo dos brasileiros. “Eles estão fazendo isso por conta própria. Estão garantindo que as pessoas vejam o filme e saibam que ele merece reconhecimento”, afirmou.

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