O longa que vem sendo realizado sobre o ex-governador Sérgio Cabral ganhará novos capítulos. A trama abordará também a soltura do político da cadeia, que aconteceu nesta segunda (19), após seis anos de prisão. Com roteiro do ex-Casseta & Planeta Cláudio Manoel, o filme é baseado no livro Se Não Fosse o Cabral: a Máfia que Destruiu o Rio e Assalta o País, do jornalista Tom Cardoso.
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Ainda sem data de estreia, o longa terá formato documental, com depoimentos e recriação de sequências que estão no livro. O desenvolvimento e a pré-produção estão previstos para março de 2023, e as filmagens devem concluídas ainda no primeiro semestre.
Denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro em 2016, durante a operação Calicute — um desdobramento da Lava-Jato no Rio —, Cabral foi condenado em 24 processos, com penas que chegaram a 436 anos, sendo nove anos de prisão. O então governador liderava um grupo que recebia propina de empreiteiras que tinham contratos com o governo estadual.
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Entre as acusações que pesam contra o ex-governador, estão: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Nesta segunda (19), ele saiu da cadeia e passou a cumprir prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, depois que o Supremo Tribunal Federal voltou a favor de sua soltura.
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Os ministros consideraram que a prisão, que deveria ser temporária, já se estendia há muito tempo sem haver uma decisão final, já que Cabral não recebeu ainda uma condenação em definitivo. Ou seja, a revogação de sua prisão não significa que ele tenha sido absolvido.
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