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Deputado carioca se recusa a usar máscara em voo: ‘Focinheira ideológica’

Daniel Silveira (PSL-RJ) foi impedido de viajar sem a proteção e diz que vai processar a Gol; empresa acionou a Polícia Federal para evitar o embarque

Por Da Redação
28 jan 2021, 13h30
A imagem mostra os deputados Daniel Silveira e Rodrigo Amorim, segurando a placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco partida ao meio, logo depois de a quebrarem, em 2018
Em 2018: Daniel SIlveira, à esquerda, ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim, no dia em que quebrou a placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco  (Veja/Reprodução)
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A Polícia Federal foi acionada pela Gol no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para impedir o embarque do deputado e policial militar Daniel Silveira (PSL-RJ), nesta terça (26). Conhecido por se engajar em campanhas  contra o uso de máscara durante a pandemia da Covid-19, o parlamentar se recusou a utilizar a proteção, ao fazer uma conexão para Brasília.

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Ele apresentou um atestado médico que indicava a dispensa da máscara por cefaleia (dor de cabeça) crônica, mas a companhia aérea rejeitou a justificativa e não o autorizou a seguir viagem. O artigo da lei no qual ele diz se incluir afirma o seguinte: “Será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica”.

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Depois de uma acalorada discussão entre a equipe da Gol e o deputado, a Polícia Federal foi acionada e o voo foi remarcado para o dia seguinte, sob a condição de que ele usasse a proteção. Já em Brasília, o parlamentar deu sua versão do episódio em um vídeo postado em suas redes. “Vou continuar lutando contra essa focinheira ideológica que não garante porcaria nenhuma. Isso aí fica cristalino pelo posicionamento de vários médicos no mundo inteiro. Não existem artigos científicos que comprovem”, afirmou, nesta quarta (27).

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O deputado se disse incomodado com “a militância absurda” da Gol e afirmou que pretende processar a empresa por causa do episódio. “O importante, pessoal, é vocês verem como a esquerda sempre age: eles começaram a levantar uma narrativa, chamar a Polícia Federal, dizendo que iam me prender e tudo o mais. E eu pensei: ‘Caraca, eles desconhecem qualquer tipo de norma mesmo, né, jurídica”, declarou.

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