Bebel Gilberto e Chico Pinheiro (homônimo do jornalista) eram a esperança do Brasil no Grammy, na noite deste domingo (14), mas não deu. Ambos acabaram sem o troféu, e quem representou o país na maior premiação de música do mundo foi um funkeiro carioca de 22 anos. Pena que ele não viu.
Ah, o amor: os detalhes da lua de mel de Enzo e Bruna Marquezine
Autor do remix para a música WAP, de Cardi B e Meghan The Stallion, Pedro Sampaio não estava acordado na hora em que a dupla apresentou, ao vivo, um trecho da versão do DJ para um de seus maiores hits. “Estava dormindo!”, postou ele, nos Stories do Instagram.
Cardi iniciou sua apresentação mostrando o novo single “Up”, e emendou em seguida com a versão batidão-funk de WAP – ela começa com um grito de guerra: “Fica de quatroooo!”. O assunto foi um dos mais comentados da internet nesta segunda (15), e o tom da maioria dos posts nas redes era de comemoração.
Covid: no ritmo atual, vacinação no Rio levaria dois anos, diz Fiocruz
O produtor Rick Bonadio, no entanto, se disse envergonhado não só pela apresentação em si mas também pela repercussão que ela gerou. “O barulho que fazem por causa de 15 segundos de funk na apresentação da Cardi B. me deixa com vergonha. Precisamos exportar música boa, não esse ‘fica de quatro'”, escreveu ele no Twitter. Pra quê. Anitta imediatamente saiu em defesa de Pedro (e do funk). E deu uma enquadrada em Bonadio.
Grammy 2021: Os looks que deram o que falar
“Tenho uma sugestão top pra você também. Escolhe um ritmo brasileiro à sua altura, faz uma música e exporta pro mundo. É facinho, rápido, de uma hora para a outra, claro, não dá pra começar com míseros segundos no Grammy. Quando você chegar lá a gente comemora contigo”, escreveu ela, dando início a uma sequência de posts em que rebate as críticas do produtor.
Rio fecha 125 estabelecimentos por não cumprirem novas medidas restritivas
Bonadio manteve sua posição mas, no final, baixou o tom: “Não dá pra aceitar que sempre a mesma batida com letras de putaria seja algo necessário ou ‘a cultura do país’. De qualquer forma, eu respeito todos do funk por suas batalhas e vitórias. Desculpem se ofendi, nunca é minha intenção.”
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui