Georgette Vidor conquista o título de carioca do ano nos esportes

Há décadas dedicada à formação de atletas, a coordenadora técnica de Rebeca Andrade alcançou o apogeu com os incríveis resultados obtidos na Olimpíada de Paris

Por Paula Autran, Marcela Capobianco, Pedro Landim, Renata Magalhães
20 dez 2024, 06h00
Georgette Vidor
Georgette Vidor: nome fundamental na evolução da ginástica artística de muitas medalhas (Flamengo/Divulgação)
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No auge da emoção pela conquista da inédita medalha de bronze por equipe na ginástica artística feminina, com transmissão direta da lotada arena de Bercy, na Olimpíada de Paris, quando a veterana Jade Barbosa disse que se tratava de “uma vitória de gerações”, entrava em cena, na generosa fala, a onipresente Georgette Vidor. Coordenadora técnica da equipe do Flamengo, representada na Cidade-Luz por Jade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade — que, já premiada como Carioca do Ano em edições passadas, desta vez levou um espetacular ouro no solo e tornou-se a maior medalhista olímpica da história do Brasil —, Georgette comemorou, de longe, mas com olhar o tempo todo ali, o triunfo de suas atletas. “Aquele pódio consagrou o que a gente sempre sonhou, veio um sentimento de que tudo valeu a pena”, conta Georgette, o mais importante nome na evolução da ginástica brasileira nos últimos trinta anos, mesmo período em que emprestou sua experiência ao clube carioca.

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Aos 66 anos e vivendo em cadeira de rodas desde 1997, ano de um grave acidente de ônibus que trazia a bordo a equipe rubro-negra, Georgette Vidor nunca deixou de ter o esporte tatuado na alma, uma espécie de combustível que a move. Desde sua volta ao Flamengo, em 2020, depois de ter sido coordenadora técnica da seleção brasileira por sete anos, o clube faturou todos os títulos que disputou. Morando na serra fluminense, ela passa metade do mês no Rio, roda o mundo com os atletas e ainda dá treino no ginásio da Gávea, quando os professores estão em competições. Na soma dos trabalhos em sua ONG QualiVida, que revelou Flávia Saraiva, no centro de treinamento próprio que tem seu nome em Petrópolis e nos outros três projetos sociais que mantém, Georgette envolve cerca de 900 crianças na ginástica artística. “Não sei fazer nada mais ou menos, sou exigente até demais, e se assumo agora a liderança pela bonita trajetória da ginástica brasileira é porque sempre estive cercada de gente muito talentosa”, diz. O ouro de 2024 também vai para ela.

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Cariocas do Ano 2024 é promovido pela VEJA Rio com apoio da Prefeitura do Rio, Secretaria Municipal de Turismo do Rio e Brasil Surfe Clube, parceria do Roxy Dinner Show e fornecedor oficial Salton.

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