47 anos depois de feminicídio histórico, Ísis Valverde vive Ângela Diniz
'É boa a sensação de que a justiça começa a ser feita', diz a atriz, após STF derrubar tese de legítima defesa usada por advogados de Doca Street
Às vésperas de reviver no cinema a morte de Ângela Diniz, em 1976, caso emblemático de feminicídio no Brasil, Isis Valverde celebrou a decisão do Supremo Tribunal Federal, no mês passado, de enterrar a tese da legítima defesa da honra, a mesma usada pela defesa do namorado assassino Doca Street.
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“É boa a sensação de que a justiça começa a ser feita. Mas esse é um passo apenas, porque o que quero, como mulher, é que nós não sejamos mais mortas por sermos mulheres, ou abusadas, ou violentadas”, diz a protagonista do filme Angela, que estreia dia 31 de agosto.
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“Ela foi uma mulher muito livre, dona de si, em uma época em que isso por si só já era quase um crime”, relata a atriz, que encerrou o contrato com a Globo em 2022 e não deve voltar tão cedo às novelas. A ideia agora é investir em outros gêneros de produção: após temporada em Los Angeles, ela voltou ao Brasil para gravar uma série.