A pesquisadora Maria Carla Petrellis terá que indenizar o cantor e compositor Caetano Veloso em 30 mil reais por danos morais. Em 2018, ela atacou o músico pelo Twitter, chamando-o de “macaco pedófilo”, em resposta a uma publicação da Revista Fórum sobre a condenação do blogueiro Flavio Morgenstern a indenizar o cantor 120 mil reais, por ter subido a hashtag #CaetanoPedófilo. Ela mencionou também no tuíte uma matéria da Folha de São Paulo em que Paula Lavigne, companheira do compositor, afirmou ter perdido a virgindade aos 13 anos com ele, que tinha 40.
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Não foi a única vez que Maria Carla – que informava em suas redes sociais ser funcionária do Instituto Butantan, em São Paulo – usou sua conta do Twitter para insultar famosos. Em 2019, ela se valeu de termos semelhantes ao se referir ao youtuber Felipe Neto, que também anunciou que iria processá-la.
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Segundo informou a coluna de Ancelmo Gois, no Globo, a defesa de Caetano Veloso atribui à pesquisadora os crimes de difamação e calúnia. “Deve a ré ser responsabilizada por seus atos e deve ser condenada a reparar os danos subjetivos causados, não sendo demais destacar que a expressão lançada contém uma injúria e uma calúnia, pois além da ofensa atribui ao autor a prática de crime”, diz um trecho da sentença do juiz Luiz Antonio Valiera do Nascimento, da 39ª Vara Cível do TJ do Rio.