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Caso Mari Ferrer: Rodrigo Constantino é demitido também da Record

Grupo anunciou desligamento do comentarista, que em live relativizou o estupro e chamou feministas de 'mocreias'; Jovem Pan o afastou pelo mesmo motivo

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 5 nov 2020, 15h26 - Publicado em 5 nov 2020, 15h19
Rodrigo Constantino: declarações em que relativiza o estupro foram motivo alegado por Record e Jovem Pan para demiti-lo  (Claudia / Ed. Abril/Reprodução)
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Depois da rádio Jovem Pan, agora foi a Record quem anunciou a demissão de Rodrigo Constantino. O grupo de mídia anunciou nesta quinta (5) que o jornalista não faz mais parte dos quadros da empresa. Ele era colaborador do site R7 e fazia comentários na Record News. “A decisão foi tomada em virtude das posições que o profissional assumiu publicamente sobre violência contra a mulher, em canais que não têm nenhuma vinculação com nossas plataformas”, disse o comunicado da Record.

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Rodrigo Constantino fez um post em seu perfil no Twitter, pouco depois, comentando a demissão: “A Record foi mais um veículo que não aguentou a pressão. O departamento comercial pede ‘arrego’, pois recebe pressão de fora, dos chacais e hienas organizados, dos ‘gigantes adormecidos’. Sim, perdi mais um espaço, mas sigo com minha total independência e com minha integridade”.

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O motivo para a demissão do comentarista tanto na Jovem Pan quanto na Record foi seu posicionamento numa live, transmitida nesta terça (3). Exaltado, ele falava sobre o caso de Mariana Ferrer, e declarou que, se sua filha fosse estuprada, ele não denunciaria o agressor e ainda deixaria de castigo. “Eu não vou denunciar um cara desses para a policia (…). Existe mulher decente e e existe mulher piranha. Feminista é tudo recalcada, ressentida, e normalmente mocreia, vadia, odeia homem, odeia casamento estável, odeia tudo isso“, disse. Mariana acusa o empresário André de Camargo Aranha de tê-la dopado e estuprado em 2018, no Café de la Musique. Ele foi absolvido em primeira instância.

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