Quase 400 itens produzidos por Rita Lee estão ao alcance de fâs e pesquisadores num arquivo virtual. O Museu de Imagem e Som (MIS) do Rio colocou à disposição para acesso on-line partituras, músicas, biblioteca, textos que fazem referência à cantora e imagens. O equipamento do Governo do Rio é acessado de forma on-line e gratuita. A cantora e compositora tem 315 obras musicais e 638 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad. Nos últimos 10 anos, ela teve mais de 80% de seus rendimentos em direitos autorais provenientes dos segmentos de TVs, rádio e shows. Também escreveu vários livros, parte deles dedicada ao público infantil e à causa animal, além de uma biografia e um livro de imagens inéditas.
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Um dos objetivos do MIS é manter sempre acesa a memória da mãe do Rock brasileiro, que morreu no último dia 8, aos 75 anos, após mais de seis décadas de carreira. Diagnosticada com câncer de pulmão em 2021, ela vinha fazendo tratamentos contra a doença. Durante todo este período, continuou produzindo sua arte, como contaram seus filhos. Para acessar as obras, é preciso agendar através do e-mail saladepesquisa@mis.rj.gov.br.
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Chamada de “rainha do rock brasileiro”, o que ela achava cafona (preferia “padroeira da liberdade”), Rita Lee Jones marcou seu nome na história da música brasileira. Ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência. Ao longo da cerreira, alcançou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a artista feminina mais bem-sucedida neste sentido no Brasil e a quarta no geral, atrás de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nelson Gonçalves.