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Ícone da TV e do cinema, Milton Gonçalves morre aos 88 anos, no Rio

Segundo a família, o ator e diretor morreu por consequências de problemas de saúde decorrentes de um acidente vascular cerebral

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 Maio 2022, 16h31 - Publicado em 30 Maio 2022, 16h26
Foto mostra o ator Milton Gonçalves
Milton Gonçalves: ator morreu em casa nesta segunda-feira (30) (João Cotta/TV Globo)
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Conhecido por trabalhos na televisão e no cinema, o ator e diretor Milton Gonçalves morreu nesta segunda (30) no Rio, aos 88 anos. Segundo informou a família ao G1, Milton morreu em casa, por volta das 12h30, em decorrência de problemas de saúde. Em 2020, o ator sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) que o deixou internado por 3 meses, com necessidade de respirar por aparelhos.

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Nascido em 9 de dezembro de 1933, em Monte Santo, Minas Gerais, Milton Gonçalves atuou mais de 40 novelas somente na TV Globo, onde integrou o primeiro elenco de atores de emissora. Também esteve em filmes, programas humorísticos e minisséries, além de ter lutado ativamente pelo reconhecimento do trabalho de pessoas negras no meio artístico.

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Irmãos Coragem (1970), A Grande Família (1972), O Bem-Amado (1973), Escrava Isaura (1976), Carga Pesada (1979) e Caso Verdade (1982-1986), são alguns dos títulos de sucesso que contaram com a participação do ator. A última novela que ele participou na emissora foi O Tempo Não Para (2018), interpretando o catador de materiais recicláveis Eliseu.

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Em 1972, Milton também teve participação no famoso programa infantil Vila Sésamo, como o Professor Leão. Outro trabalho de destaque foi a segunda versão da novela Sinhá Moça (2006), que lhe rendeu a indicação de Melhor Ator no Emmy Internacional pelo papei de Pai José. Milton também foi o primeiro brasileiro a apresentar uma categoria do evento, de Melhor Programa Infanto-juvenil, ao lado da atriz americana Susan Sarandon.

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Em 2003, Milton foi homenageado na 31.ª edição do Festival de Gramado por ter gravado mais de cem filmes nacionais. Dos fim dos anos 1950 aos tempos atuais, ele trabalhou em longas como O Grande Sertão (1965), A Rainha Diaba (1974) – tendo ganhado o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília – Eles Não Usam Black-Tie (1981), Orfeu (2001), A Ilha dos Escravos (2008), O Duelo (2015) e Pixinguinha, Um Homem Carinhoso (2021).

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