Concorrendo ao Grammy, Milton Nascimento é “esquecido” pela produção

Brasileiro foi indicado ao prêmio ao lado de Esperanza Spalding, mas somente a americana foi convidada a se sentar na área principal; ela, então, protestou

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 fev 2025, 15h51
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Milton Nascimento e Esperanza Spalding: embora tenham sido indicados juntos, somente a americana foi convidada a se sentar entre os concorrentes (Marcos Hermes e Instagram/Divulgação)
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Durante a transmissão do 67º Grammy Awards, neste domingo (2), uma cena chamou atenção: a cantora e contrabaixista americana Esperanza Spalding estava segurando um cartaz com a foto de Milton Nascimento com os dizeres: “Esta lenda viva deveria estar sentada aqui.”

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Esperanza e Milton foram indicados na categoria Melhor Álbum Vocal de Jazz, por Milton + Esperanza (2024), mas somente a americana foi convidada a se sentar na área principal da premiação. Em suas redes sociais, a artista explicou o que havia acontecido e o porquê de seu protesto.

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“Entããão, o Milton teve um assento negado a ele na cerimônia deste ano. Isso não me agradou. (Não estou falando de uma vitória no Grammy. Estamos comemorando a gloriosa vitória de Samara Joy, estou falando de um espaço físico… Aqui, nesta mesa onde estou sentada”, disse ela, mencionando a vencedora na categoria.

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“Estou brava por essa lenda viva não ter sido considerada importante o suficiente para se sentar entre os ‘A Listers’, ou seja lá de que forma que as mesas no andar principal estejam organizadas, então tive que trazê-lo comigo 😅. Avise se você nos vir na TV”, escreveu.

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O cantor mineiro, que viajou para Los Angeles para participar do evento, teve que se contentar em sentar na arquibancada, a despeito de estar concorrendo ao prêmio. Salta aos olhos a diferença de tratamento entre ele e Esperanza, já que ambos foram indicados pelo disco, que fizeram conjuntamente. 

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Aos 82 anos, Bituca é um grande nome da música mundial, respeitado no mundo inteiro. Entre seus admiradores, estão nomes como Wayne Shorter (1933-2023), com quem fez um disco, Native Dancer (1975); Paul Simon; James Taylor; Sting; Mercedes Sosa; Herbie Hancock; Ron Carter e a própria Esperanza Spalding, que também gravaram e/ou se apresentaram ao lado do brasileiro, e Björk, que registrou Travessia em 2003.

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Milton, inclusive, já ganhou um Grammy, em 1998, na categoria de Melhor Álbum de Música Global, por Nascimento (1997). Ele também foi indicado outras vezes, na mesma categoria: em 1992, por Txai; em 1995, por Angelus; e em 2002, por Gil & Milton

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